Entenda a situação da água potável no mundo
Segundo os novos relatórios da OMS e UNICEF, 1 em cada 3 pessoas no mundo não tem acesso à água potável. Além disso, o estudo também apontou que mais da metade do mundo não tem acesso a serviços de saneamento seguro.
O que os dados ainda mostram?
– Cerca de 2,2 bilhões de pessoas em todo o mundo não têm serviços de água tratada.
– 4,2 bilhões de pessoas não têm serviços de saneamento adequado.
– 3 bilhões não possuem instalações básicas para a higienização das mãos.
O que esperar para os próximos anos?
A cada ano, mais de 80 milhões de pessoas imploram pelo direito de ter acesso a água de qualidade. No entanto, baseado no relatório apresentado e em estudos recentes, cerca de 3 bilhões de habitantes nascerão nos próximos 50 anos em países que já sofrem de escassez de água.
Atualmente, muitas pessoas em diversas regiões do mundo já carecem de bens como água potável, saneamento básico, higiene e produção de alimentos. A questão contraditória é que estes itens estão previstos nos Direitos Humanos, mas ainda são inacessíveis a uma parte significativa da população.
Acesso à água potável é um direito humano
Em 2010, a ONU reconheceu o direito à água limpa e segura como um direito humano essencial para se viver. No entanto, como já mencionado acima, esse direito precisa ser incorporado às leis internas de cada país, o que não ocorre na maioria dos casos.
No Brasil, por exemplo, a água potável se configura como um direito humano. Entretanto, isso não tem força de lei, e atualmente ainda são cerca de 35 milhões de brasileiros sem este acesso.
Atualmente, estão em tramitação no Congresso Nacional Projetos de Emenda à Constituição que visam regulamentar esse direito. Por isso, é necessário que os países garantam o direito à água potável para as populações, mas é importante também salientar que seu uso não é irrestrito, pois a ONU alerta que o grande volume de água utilizado pela agricultura e indústria aumentam os riscos de escassez no futuro.
Água e desigualdade social
No atual ritmo de consumo de água, e de crescimento populacional, concentrado em locais marcados por condições adversas para moradia, a água potável tende a se tornar um bem mais raro a cada dia. Isso porque somente uma pequena parcela do total presente no planeta é própria para consumo.
As diferenças entre os países desenvolvidos e os em desenvolvimento são nítidas e evidenciam que a crise mundial dos recursos hídricos está profundamente ligada às desigualdades sociais.
Em regiões do mundo onde a falta d’água atinge índices críticos de disponibilidade, como países do Continente Africano, a média de consumo de água por pessoa é de 19m³/dia, ou de 10 a 15 litros/pessoa. Já em Nova York, por exemplo, um cidadão chega a gastar 2000 litros/dia.
De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), cada individuo necessita de 3,3 mil litros de água por mês (cerca de 110 litros de água por dia para atender as necessidades de consumo e higiene).
No entanto, no Brasil, o consumo por pessoa pode chegar a mais de 200 litros/dia, sendo já considerado exagerado.
O que a SDW tem feito em relação ao acesso à água potável?
A SDW tem trabalhado com arduamente, levando água potável e saneamento básico para diversas famílias que sofrem de escassez hídrica no semiárido brasileiro.
Atualmente com o Aqualuz, tecnologia premiada pela ONU em 2019 e capaz de purificar a água de cisternas, ela já impactou a vida de cerca de 4 mil pessoas. Minimizando assim, sua situação de vulnerabilidade social e promovendo um futuro melhor e mais digno para centenas de famílias.
A missão da SDW é lutar contra a taxa de mortalidade hídrica no Brasil e no mundo, que já alcançou milhares de pessoas nos últimos anos. E para lutar contra isso ela busca parcerias capazes de investir no bem-estar social de quem mais precisa.
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Mulheres Cientistas
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